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Professor: - Pós-Graduado em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade de Amparo; - Graduado em Pedagogia pela U.E.G; - Graduado em Matemática pela U.E.G; - Técnico em Magistério pelo colégio São Miguel do Araguaia.

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Tipos de Monografias

1. A Monografia e Seus Tipos

O trabalho monográfico pode ser classificado em vários tipos, segundo o propósito a que se destina a pesquisa. Entre eles, três modalidades destacam-se como os mais comuns, a saber: monografia de compilação, monografia de pesquisa de campo e monografia científica.

1.2 Monografia de Compilação

Compilação é o ato de compilar, cujo significado corresponde à ação de reunir textos de vários autores, a fim de compor uma obra. A monografia de compilação, portanto é aquela que congrega o pensamento de diversos autores que tratam de um mesmo tema.
Como envolve diversas opiniões sobre um único propósito, esse tipo de monografia exige muita dedicação do graduando, pois, para desenvolvê-la, é necessário consulta a muitas fontes bibliográficas, de vários escritores, uma vez que a sua finalidade é identificar os pontos de vista de cada um deles, organizá-los adequadamente segundo as coincidências ou contradições percebidas e, posteriormente, apresentar as conclusões , clara e objetivamente.
A monografia de compilação é um trabalho de pesquisa bastante comum entre os graduandos que optam por um determinado tema sobre o qual tratarão no trabalho de conclusão de curso (TCC). Esta opção é definida, principalmente, pelo fato de o acesso às fontes bibliográficas ser mais fácil, uma vez que podem contar com o acervo existente na biblioteca da própria universidade.

Quanto à sua estrutura básica, a monografia de compilação deve contemplar os seguintes itens:

a) apresentação do tema;
b) indicação do ponto de vista (coincidente ou contrário) de cada um dos autores pesquisados;
c) posição própria quanto aos tópicos de maior relevância, dispostos no trabalho monográfico;
d) organização lógica dos aspectos apresentados;
e) conclusão dos autores e do próprio monografista.

1.3 Monografia de pesquisa de campo

A monografia de pesquisa de campo é um trabalho centrado na experiência (empírica), decorrente das observações dos fatos ou do questionamento dirigido às pessoas diretamente relacionadas com o objeto da própria pesquisa (tema). Desenvolve-se propriamente em campo, responsabilizando-se o pesquisador pela coleta de dados, pelo seu respectivo agrupamento e por sua seleção, ou seja, pela identificação daquilo que é diferente ou similar quanto ao que foi observado.
Embora a pesquisa não se efetue assentada em fontes bibliográficas, a sustentação desse tipo de monografia é sempre teórica. Inicialmente, antes mesmo de o monografista coletar dados em campo, deve precisar hipóteses que definam o desenvolvimento de sua investigação, a fim de que sua pesquisa tenha cunho ou valor científico.

Por exemplo,para se desenvolver seu trabalho de campo, o graduando pode seguir estes passos:

a) definir as premissas que embasem a sua pesquisa;
b) criar hipóteses, que poderão ser obtidos em fontes bibliográficas, incluindo monografias sobre o mesmo assunto, ou similares, já aprovadas e divulgadas;
c) iniciar a pesquisa de campo, observando os fatos relacionados com o objetivo definido e indagar as pessoas nele envolvidas;
d) organizar todos os dados coletados, selecionando-os conforme as suas características de identidade ou desigualdade;
e) concluir a monografia, confirmando ou negando as premissas que deram origem à pesquisa.

1.4 Monografia científica

O trabalho de cunho científico tem de apresentar algo que seja útil à sociedade; caracteriza-se por atitudes peculiares de seus pesquisadores, que buscam soluções concretas e sérias para os problemas que enfrentam. Segundo os autores Cervo, Bervian e Roberto Silva,

essa postura científica(...) é expressão de uma consciência crítica, objetiva e racional.



Nesse sentido, a monografia científica é aquela cujo trabalho procura divulgar aquilo que ainda é desconhecido, ou que não foi mencionado, ou seja, apresentar algo novo ao afirmar alguma coisa de modo diferente daquele que já foi declarado. Ainda nessa mesma seara, caracteriza também a monografia científica a dúvida apresentada quanto a conclusões definidas em uma pesquisa já desenvolvida; nesse caso, o trabalho científico a ser preparado diz respeito à definição de uma nova asserção ou à demonstração de algum erro existente na pesquisa anterior, ou à validação daquilo que ela demonstrou.

A monografia científica também é particularizada pelo registro crítico de seu pesquisador, que visa ao aperfeiçoamento de suas maneiras de julgar, avaliar e comprovar as hipóteses, a partir das quais surgirão possíveis soluções para os problemas antecipadamente formulados.

A ordem lógica para a elaboração da monografia científica pode ser assim definida:

a) Abordagem da temática: relato do assunto a ser pesquisado;
b) Formulação dos Problemas e das hipóstases, a partir das quais aquelas poderão ser solucionados;
c) Desenvolvimento da pesquisa: observação em campo, argumentação para a comprovação da hipótese;
d) Conclusão: demonstração quanto à adequação das hipóteses (solução para o problema), ou não (problema sem solução).

Bibliografia:
SCHLITTLER, José Maria Martins. Como fazer monografias. Campinas, SP: Servanda Editora, 2008. p. 27 `a 30

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